quarta-feira, 13 de maio de 2009

conto inventado de um escritor fictício.

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Ela andava meio tênia.
Falava até mesmo sozinha.
Sentia falta de alguém.
Alguém que não podia.
O silêncio, ótimo conselheiro, era roubado por mentiras.
Destas que muitas vezes são ditas com a maior das intenções.
A intenção de mentir.

Ela andava meio tênia.
E nada a fazia companhia.
Tênia, seguia.
Rancorosa, talvez.
O marasmo a encontrava de dias em dias.
Mas, com azar a vida feita, só ele a encontrava.
E a fazia passar mal.

Afasia também.
A fazia sentir.
Que de tudo um pouco
E muito, não se fazia feliz.
Ela andava meio tênia.
E a solidão, irmã gêmea, sorria
O silêncio calava, e a gangrena doía.

3 comentários:

Anônimo disse...

Conheço esse texto de algum lugar...
Explique mais sobre ela algum dia...

Elfen Queen disse...

eu andava meio tênia, mas não ando mais. :)

Zigg Stardust disse...

Sabe eu meio não entendi...Principalmente a parte do "tenia". Pra mim isso era tipo um paresita! Hehe agente fica velho e descobre a cada dia que consegue ficar mais burro.
O Petter Pan é o cara!