sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mais distante que a lua?

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O homem na lua grita desesperadamente.
Há um tic e tac em sua tola cabeça.
E aparenta ser tudo tão distante...
Ou, mais distante...

Tic.
Tac.


Mas TUDO fica assim, tão vazio e desvalorizado.
E TUDO é tão frio e calculista.
E TUDO parece já pensado.
No final, TUDO não significa ignorantemente nada.

Tic.
Tac.

O homem na lua nunca foi bom em sentir
Então, também não sente falta.
(Muito menos dos jogos de palavras.)

O homem na lua só pensava em ir, ver e voltar.
Hoje se pergunta: “vale a pena?”
(“Talvez um dia, pra jogar cartas...”)

Tic.
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..
..
..
...
...
...
Tac.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

um ponto

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(não sei porque você quer tudo o que se passa na minha cabeça...
mas, é mais ou menos isso: sem lógica, sem métrica e sem sentido)

Assim que a dor de cabeça passar, quem sabe o mundo se dissolva.

Não sei o que a foto significa.
Não sei o que esse livro me representa,
e nem sei me identificar com essa canção.

Me desculpe se sou pouco cristão,
mas nada disso vai mudar em tão pouco tempo.
Eu tenho esperança de que, um dia,
eu não precise mais de esperança.

Estou tão perdido quanto jamais fui.
E nem sei se desgosto.