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O homem na lua grita desesperadamente.
Há um tic e tac em sua tola cabeça.
E aparenta ser tudo tão distante...
Ou, mais distante...
Tic.
Tac.
Mas TUDO fica assim, tão vazio e desvalorizado.
E TUDO é tão frio e calculista.
E TUDO parece já pensado.
No final, TUDO não significa ignorantemente nada.
Tic.
Tac.
O homem na lua nunca foi bom em sentir
Então, também não sente falta.
(Muito menos dos jogos de palavras.)
O homem na lua só pensava em ir, ver e voltar.
Hoje se pergunta: “vale a pena?”
(“Talvez um dia, pra jogar cartas...”)
Tic.
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..
..
..
...
...
...
Tac.
Um comentário:
Cara tava sentindo falta dos textos! Foda.
A parte do tudo pensado é muito verdade.
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