domingo, 28 de junho de 2009

Eu começo com uma metáfora. Mas sempre termino com uma constatação.

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Existem pessoas que fazem parte de você.
Pelo menos fazem parte de mim.
Gente que já não bastasse fazer parte da minha vida, mas influenciam na minha personalidade atual.
(Porque poucos dados da personalidade são invariáveis).

Mas, se tem alguém que não faz parte do seu presente, o que fazer?
Porque, se a única coisa que te uni a alguém é o passado, que, a propósito não é ao menos glorioso, só resta saber se há futuro.
Ou, se você deseja ter algum futuro junto de.

Olho só, eu estou citando duas pessoas quaisquer. Um relacionamento interpessoal qualquer.

É que outro dia eu estava limpando meu armário, e descobri “fósseis” de gente que a muito não via.
Ok. Até via. Mas não sentia perto.
Sabe?

E, depois de ter uma experiência de convívio forçado com essas pessoas um dia desses, me senti questionado:
Eu não sei se os quero em um futuro próximo.
Não sei se os quero em um futuro distante.
E o presente não me agrada muito.

Eu comecei limpando meu armário, mas agora estou pensando em me livrar de algumas pessoas.
Me desvencilhar de coisas que não me fazem mais bem, seria, no mínimo, andar para frente, certo?
E eu preciso muito sair do lugar.