quarta-feira, 9 de novembro de 2011

É brega falar de amor e de revolução.

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Entendo pouco dessas coisas, mas,

Se a mídia não nos representa, que criemos uma nova, que fale a nossa voz e nos dê ouvido.

Que escrevamos nossos próprios jornais!

Se o Estado não nos protege do que nos dá medo, o que fazer? Além de reestrutura-lo por inteiro? É preciso segurança, educação, cultura e saúde em TODOS os lugares.

Se os representantes não pensam em nossos problemas, mudemos nossos representantes e as leis que os protegem, guardam e os colocam lá de novo. Controlemo-los.

Se a opção é manter os valores, ou manter o emprego, que saiamos a mandar currículos. Que mudemos de carreira! Que ganhemos menos!

Que exijamos formas dignas de viver, ganhando menos!

Se a meritocracia enraizada nunca foi justa, por que não oferece as mesmas condições, mesmo discursando sobre o oferecimento das “mesmas oportunidades”, escolhamos a equidade, então.

Eu só não aceito a aceitação.

Se eu não posso mudar o mundo sozinho, o que me impede de tentar?

Me diz, pai:

O que me impede de lutar uma guerra perdida, se só eu vou sangrar?



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2 comentários:

Zigg Stardust disse...

"Eu só não aceito a aceitação".

Da vontade de escrever isso numa camiseta!

São perguntas e afirmações bastante pertinentes, tipo essa de manter o emprego, é desse tipo de "confortável" que eu tenho falado, quando o cara chega a se importar mais com o salário do que com a carga horária, sem ao menos pensar um pouco a respeito.

Foda.

Anônimo disse...

Guardo minhas energias para as grandes batalhas. Aceitação? Não, estratégia!
Eles ainda vão ver.....